Dois golos de Mauro adiantaram os elvenses até ao 2-0 na primeira parte, tendo o brasileiro marcado mais um golo anulado pelo árbitro, tal como aconteceu ao golo de Rogério Chinita.
Na segunda parte o Machico chegou ao empate e estabeleceu o resultado final que permitiu ao Machico ficar na IIIª Divisão e obrigou "O Elvas" a cair nos distritais.
No final, o técnico Paulinho, os jogadores e o presidente da direcção Eurico Candeias disseram aos microfones da Rádio ELVAS que "a actuação arbitral condicionou a partida", considerando "um roubo e um desrespeito pelo clube e pela cidade de Elvas".
Verdade desportiva falseada
Com o empate 2-2 no campo do Machico, "O Elvas” ficou em segundo lugar na Série E2, da III Divisão, com 24 pontos e a um ponto do adversário de ontem à tarde, que venceu esta série E1 do campeonato nacional de futebol da III Divisão. No confronto com os outros segundos classificados com 24 pontos, a turma elvense foi das que conquistou menos pontos na segunda fase (sete pontos em seis jogos) e a única com saldo negativos de golos (seis marcados e oito sofridos); esta realidade numérica foi determinante, perante o complicado regulamento federativo desta segunda fase do campeonato, para determinar a descida de divisão.
Porém, o empate e as incidências da partida entram na galeria das principais recordações futebolísticas do Clube Alentejano de Desportos, por ter conduzido a equipa ao campeonato distrital e se ter registado uma arbitragem invulgarmente contrária à verdade desportiva. Carlos Amado é o nome do árbitro, Ricardo Morgado foi o assistente dos golos anulados e pertencem à Comissão de Arbitragem da Associação de Futebol de Leiria. As principais razões de queixa "azuis-e-ouro” prendem-se com os lances seguintes:
- minuto 2, com 0-0, Mauro contribuiu para a bola entrar na baliza adversária, o árbitro aponta o centro do terreno, o assistente sinaliza uma irregularidade e, após conferência entre árbitro e assistente, o golo é anulado com o avançado brasileiro a ver um cartão amarelo;
- minuto 41, com 0-1 no marcador, Chinita cabeceia para dentro da baliza, um defesa local retira a bola, o árbitro aponta para o centro do campo, os jogadores alentejanos festejam o golo, o mesmo assistente chama o árbitro, alega "falta do número 9” (Mauro) que nem interveio no lance e o juiz anula o golo;
- minuto 45+2, Largueiras dentro da grande-área adversária, a caminho da baliza e só com o guarda-redes pela frente, é derrubado; o árbitro assinala a grande penalidade (que Mauro converteu em 0-2) mas poupa a expulsão ao defesa que fez a falta;
- minuto 90+1, com 2-2 no marcador, Mauro contorna o guarda-redes, fica com a baliza escancarada e, no momento em que encosta para o golo, é puxado pela camisola, desequilibra-se e acaba por concluir ao lado; o árbitro não assinala uma grande penalidade e poupa a expulsão ao defensor local.
A juntar a uma arbitragem deste calibre, "O Elvas” ainda pode queixar-se de seis lances de golo à vista: Mauro em três ocasiões, Glaedson em dois lances e Carapinha numa oportunidade desperdiçaram oportunidades para garantir um triunfo em território madeirense, que asseguraria a manutenção no campeonato nacional.
(fonte site Rádio Elvas)
Acho que estamos todos tristes com este desfecho. O facto de irmos à Madeira com a necessidade imperiosa de vencer para assegurar a permanência, foi-nos fatal.
Isto porque todos sabemos como são as arbitragens na Madeira, favorecendo sempre os clubes da região autónoma. Além do mais o Machico era o adversário directo.
A época foi totalmente desastrosa e só podia terminar assim, no Distrital!!!
Ainda nos resta a possibilidade da FPB aceitar o pedido dos clubes madeirenses para criarem a Série Madeira, como acontece com as do arquipélago dos Açores.
Seria bom pois dessa forma o Colosso ficaria na 3ª Divisão. Vamos ver como será o desfecho desta proposta...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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