Após o recto lançado, reflecti se seria uma boa idéia expor a minha opinião perante uma comunidade que já vai sendo, apesar de pequena, um mundo, tal são as visitas. Claro que agora menos, em virtude da não existência da “salsa” do futebol que são as emoções de todos os domingos acompanharmos o nosso Elvas CAD. Gostaria também de referir que tentarei não criar qualquer inconveniente com a minha opinião que de alguma forma estará sempre relacionada com o que aconteceu de relevante no mundo do futebol.
Comecemos então. Estes últimos tempos não tem sido realmente pródigos em alegrias, foi a não subida do nosso Elvas CAD, a fraca prestação da nossa Selecção e os episódios por demais falados na comunicação social da “Guerra” FCPorto-SLBenfica, ou vice-versa como queiram, mas sobre este tema deixarei para um próximo artigo porque muita água ainda vai correr e muita roupa suja será lavada, vou debruçar-me sobre o tema da nossa Selecção.
Presenciamos hoje mesmo, ao que espero que seja o seguimento com mais “qualidade” do trabalho até então desenvolvido por Luis Filipe Scolari à frente da selecção das quinas. Quando vi a confirmação do regresso do Filho Pródigo à sua casa, fui logo assaltado por lembranças de uma tarde com muito vento na nossa cidade e não ter conseguido jogar à bola com os amigos. Regressei para casa porque estava prestes a jogar Portugal-Nigéria em Juniores (designação na altura) e vibrar juntamente com o meu pai com golos de Abel e de Jorge Couto.
Eram os tempos em que as nossas camadas jovens conquistavam os primeiros títulos e começava aquilo que viria a conhecer-se mais tarde como a “Geração de Ouro”, depois veio o título de Lisboa 91, o Estádio da Luz completamente abarrotado, o penalti de Rui Costa, a festa, e eu sózinho em casa a vibrar que nem um louco pela vitória de Portugal, e foi assim que começou aquilo que espero seja retomado a partir de hoje, com a diferença de terem decorridos 19 e 17 anos respectivamente dessas datas.
Por isso confio plenamente que o Prof. Carlos Queiróz, por todos os motivos e mais alguns é certamente a escolha ideal para comandar e acrescentar aquele pedacinho que nos faltou em 2004, 2006, e mais neste último europeu para alcançar novos títulos. Sendo que no futebol não há treinadores ideais, nem escolhas acertadas, opino que será neste momento, a pessoal ideal.
Certo é que a “porcaria” ainda não está totalmente limpa da Federação, mas já está resumida a pequenos excrementos que certamente não causarão incómodos no trabalho do Professor na construção de uma equipa mais homogénea do que aquela que vimos principalmente neste último europeu. A fasquia está alta para o Professor e o calendário para o apuramento do mundial 2010 poderá ter algumas rasteiras, mas penso que com a experiência acumulada e com o apoio em torno da nossa selecção os títulos certamente chegarão ás vitrinas da federação.
Boa Sorte Professor.
(Artigo de opinião da responsabilidade de "Badji")
sexta-feira, 18 de julho de 2008
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1 comentário:
Mais um que acredita em milagres...
É certo que a esperança é a ultima a morrer, mas o homem já comandou a selecção A e não fez nada, mas muita coisa mudou deste então. Deus queira que me engane!
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