O jogo foi presenciado pela Tribo, e pela Tribinha - a ala feminina da claque - numa tarde algo soalheira, mas que não convenceu os adeptos locais a comparecem no estádio. A imagem comprova o aspecto geral da única bancada existente, e reflecte uma realidade que não afecta só o Municipal de Elvas, mas também muitos estádios deste Portugal fora.
Em relação ao jogo pouco há a dizer pois em início de temporada, as equipas ainda não apresentam rotina de movimentos, e o que interessa é conseguir ritmo competitivo. Nesse aspecto, o mérito é atribuído ao conjunto alentejano que controlou de início ao fim, dominando o adversário, e criando mais jogadas de perigo. Os únicos fogachos da equipa albicastrense apenas se fizeram sentir nos últimos minutos da primeira parte, e depois de sofrerem o segundo tento.
Os dois golos alentejanos surgiram então na segunda parte, e o autor é o inevitável Mauro "Vampeta". A jogada do primeiro é simples, com Glaedson a marcar um livre na ala direita do ataque alentejano, a bola a pingar na grande àrea e o ponta-de-lança a facturar. No segundo golo, uma jogada de bola corrida por parte do ataque elvense e Mauro a surgir isolado batendo o guardião contrário. Estava feito o resultado final.
Um jogo bastante conseguido pelo O Elvas CAD, com o nível de entrosamento entre sectores a melhorar, e com o tridente ofensivo Toni Vidigal-Glaedson-Mauro a mostrar mais confiança. O apoio por parte de Carapinha e Lourinho também foi significativo, assim como a defesa e meio-campo bastante seguros na transposição para o ataque.
Palavra final para o povo albicastrense que se mostrou bastante acolhedor e simpático para com a Tribo, não mostrando qualquer rancor ou mágoa pela derrota.
Alinhamento da equipa d´O Elvas CAD: Godinho; Gambóias, Carranca, Ruis Santos e Chinita; Largueiras, Carapinha, Lourinho e Glaedson (Sousa, 78m); Mauro e Toni Vidigal (Jaco, 79m).